A 58ª Assembléia Geral da Associação Médica Mundial (WMA), realizada em Copenhague, na Dinamarca, terminou neste sábado, dia 6. José Luiz Gomes do Amaral representou a Associação Médica Brasileira. Durante os três dias de reunião, diversos temas foram discutidos, dentre os quais o acordo entre o governo de Cuba e alguns países da América Latina para que dêem suporte aos médicos cubanos que queiram atuar nestes países. Foi aprovada uma resolução determinando que os governos latino-americanos trabalhem em conjunto com suas respectivas associações médicas em relação à validação do diploma médico e à prática da medicina, respeitando regras, direitos das entidades médicas e a autonomia da profissão. As sugestões enviadas à Declaração de Helsinki, que trata de ética em pesquisas médicas envolvendo seres humanos e esteve em consulta pública entre os meses de junho e julho, foi outro ponto abordado. Segundo a presidente do Comitê de Ética Médica da WMA, Eva Bagenholm, a proposta da consulta é aperfeiçoar o conteúdo do documento, uma vez que em 2000 já houve uma grande revisão. “Recebemos várias sugestões para aprimorar a Declaração e nosso próximo passo será analisá-las e decidir quais incorporaremos”, disse Eva. O grupo de trabalho, do qual a AMB faz parte, apresentará o texto final na próxima assembléia geral da WMA, em outubro de 2008, em Seul. Os participantes também decidiram que o médico deve denunciar casos de tortura quando examinar uma vítima que tenha passado por essa violência. “Os médicos estão numa posição privilegiada, pois podem reportar o que vêem e se tornar uma poderosa voz na luta contra a tortura”, disse o novo presidente da WMA, Jon Snaedal.

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