Por Dr. Edilson Egito
CRM 4241 – RQE 1340
Titular da Academia Paraibana de Medicina – cadeira nº 09

Sabemos que o médico deve conhecer, ter razoável ou notável conhecimento da Ciência Médica, mas também deve interessar-se, aprofundar-se um pouco na Cultura Humanística, ou seja, nas Humanidades, como por exemplo o conhecimento das Artes, da Filosofia, da História Universal, Música, Literatura, Espiritualidade, etc.

 

Vamos tratar neste artigo sobre a relação da Música com a Espiritualidade. Será que há alguma relação entre a questão da Música e a questão da Espiritualidade? Em tempos hodiernos, o conceito do Ser Humano, é mais que o seu corpo biológico (é um ser bio-psíquico-social e espiritual, como preconiza a WPA – World Psiquiatry Association). E isto introduz questões de natureza científica, filosófica e moral.

 

“A Espiritualidade pode ser definida como a relação do Homem com o Transcendente, com uma Força Superior, a Realidade Última” (denominado por alguns de DEUS) Dr H. Koenig, MD, PhD.

 

Continuando; O Homem apresenta 2 tipos de Fome:

– A Fome Material

– A Fome Espiritual

 

“Se a Matéria fosse suficiente para satisfazer todas as necessidades do homem, todos os ricos seriam felizes” (Leonardo Boff – Filósofo e Teólogo contemporâneo).

 

Mas, na prática, na realidade da vida das pessoas, isto não acontece. TANTO A MÚSICA COMO A ESPIRITUALIDADE AGEM POR VIBRAÇÕES OU ONDAS (quantificada ou medida em Hertz). As ondas cerebrais de maior frequência, são as ondas Beta e estão associadas a atividades que exigem concentração e atenção, como dirigir carros, apresentar palestras, etc. Já as ondas de menor frequência, são as Alfa, Teta e Delta. Estas estão associadas à criatividade, o relaxamento, o bem-estar e experiências espirituais.

 

A região do córtex cerebral que capta as ondas sonoras é a Região Parietal, principalmente no Lobo direito do Cérebro. Mas, algumas pessoas, têm a capacidade de utilizarem ou usarem os dois lobos (o direito e o esquerdo).

 

Trilhando o caminho da música erudita, vamos iniciar com o grande Beethoven. Ludwig Van Beethoven dizia que só os que sentem a Música, conseguem chegar mais perto de Deus. Beethoven surgiu pós Mozart.

 

Agora falando um pouco sobre Johann Sebastian BACH. Ele é considerado por muitos como o maior compositor clássico de todos os tempos. Nasceu na Alemanha (1685 – 1750), foi compositor, violinista e organista, tendo produzido centenas de peças, sendo a maioria Peças sacras para Órgão.

 

Continuando, vamos falar um pouco sobre Franz Schubert. Compôs uma grande série de obras de música sacra. Era admirador e seguidor de Mozart e Beethoven. Apresentava um estilo clássico e romântico, tendo produzido grandes peças clássicas, sendo sua principal característica colocar letras em suas Peças Musicais (como por exemplo a Peça Standchen ou Serenade).

 

Citando agora o grande Frédèric François Chopin, de estilo nostálgico e romântico (baladas, sonatas e noturnos); suas composições refletem a sua vida pessoal (angústias e saúde frágil). O grande pianista Arthur Rubinstein dizia: “Quando eu toco Chopin, eu sei que falo diretamente para os corações das pessoas”.

 

Conclusões: Mesmo que os mais céticos não aceitem, é impossível não sentir que a música é uma emoção que está ligada direta e profundamente à espiritualidade de alguma forma; pois a Música harmoniza as dimensões Bio/Psíquico/Social e Espiritual do ser humano (WPA).

 

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