O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou o Hospital e Maternidade Clipsi, em Campina Grande, nesta quinta-feira (21), e interditou eticamente o trabalho dos médicos que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e Neonatal. A equipe de fiscalização do CRM-PB constatou que a quantidade de médicos da unidade é insuficiente para a demanda e que é necessária uma reestruturação física do local, além da aquisição de novos equipamentos e novo fluxo de pacientes.

“A administração do hospital nos informou que há previsão de contratação de profissionais para os próximos dias. Entendemos que a interdição foi a melhor alternativa para que os pacientes tenham um atendimento mais adequado e seguro”, afirmou Bruno Leandro de Souza, diretor de fiscalização do CRM-PB. Ele também explicou que os partos de risco habitual podem continuar sendo feitos na maternidade, mas que os de alto risco precisam ser encaminhados para unidades hospitalares que tenham UTI Neonatal.

A interdição ética do CRM-PB tem prazo de 60 dias, podendo ser renovada ou a unidade ser desinterditada, assim que as inconformidades sejam sanadas. A diretoria do hospital já foi notificada sobre a interdição.

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