O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou o Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, na última segunda-feira (27), a pedido do Ministério Público Estadual e após receber denúncias de pacientes e profissionais da saúde. De acordo com o relatório do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, faltam médicos, medicamentos e insumos no hospital. Também foram constatadas a superlotação, manutenção predial precária e escassez de roupas e lençois hospitalares.

Desta forma, o hospital está sob indicativo de interdição ética, caso não atenda as determinações apontadas no relatório do CRM-PB. O Conselho concedeu um prazo de sete dias para a aquisição dos medicamentos que estão em falta e as roupas hospitalares. Além da falta de remédios na farmácia do hospital, no setor de emergência, não foram encontrados medicamentos básicos, como adrenalina, dipirona e ampicilina. O CRM relatou ainda que a UTI do hospital ainda não foi inaugurada, não há centro cirúrgico e o lixo está sendo acondicionado em local impróprio.

“Sabemos da importância do hospital para a população de Campina Grande. Mas, infelizmente, o hospital está funcionando de forma precária, compromentendo a saúde da população e o ato médico. Campina Grande vem passando por sérias dificuldades na assistência à saúde pediátrica”, afirmou o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Ele acrescentou que após a fiscalização, o CRM-PB já encaminhou o relatório à promotora Adriana Amorim, coordenadora da Promotoria de Campina Grande, à Secretaria de Saúde Municipal e à Direção Técnica do hospital para que as medidas sejam tomadas o mais breve possível.

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