As paralisações de médicos e o anúncio da liberação de R$ 2 bilhões para amenizar a crise no Sistema Único de Saúde (SUS) foram os temas discutidos na reunião da Comissão Pró-SUS, realizada nesta quinta-feira, dia 6. No encontro, o coordenador da Comissão, Geraldo Guedes, explicou que os recursos disponibilizados pelo governo estavam contingenciados no orçamento do Ministério da Saúde e que estão confirmados pelo governo. A liberação do montante, na avaliação da Comissão, não deve resolver o problema, mas apenas, amenizá-lo. Por isso, o grupo decidiu propor à Diretoria do CFM a realização de uma reunião extraordinária ampliada, na próxima semana, para voltar a discutir sobre o tema. A idéia é de que as entidades médicas (CFM, AMB e FENAM) se organizem para promover um movimento nacional de mobilização pelo fim da crise. O movimento daria destaque para a remuneração dos médicos, tanto estatutários quanto para os demais profissionais que também são remunerados pela tabela SUS. O vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Márcio Bichara, e o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino de Araújo Cardoso, também participaram da reunião e apoiaram a proposta. Fonte: CFM
Comissão Pró-SUS discute crise na saúde pública
10/09/2007 | 00:00