O mundo está preocupado com a obesidade. A Organização Mundial da Saúde estima em mais de 30% da população do planeta com excesso de peso e inclui a obesidade como a doença do século XXI caso não apareça outra que lhe tome o lugar. O problema até algum tempo era minimizado e considerado no máximo, um vexame à estética. Hoje, além de ser considerada uma doença crônica, está enquadrada como um problema de saúde pública. A obesidade não é mais privilégio dos países desenvolvidos. Ocorre também e em proporção crescente em países emergentes. Quando o índice de massa corporal está acima de 30kg/m2, dizemos que existe obesidade. Neste caso o paciente teve um aporte nutricional exagerado e inadequado de nutrientes levando a uma deposição excessiva de gordura no organismo predispondo-o a outras doenças graves. Dois fatores são de grande importância no desencadeamento da obesidade: primeiro a grande disponibilidade de alimentos com alto teor calórico tais como farináceos, arroz e batata e, em segundo lugar, o estilo de vida sedentário da grande maioria da população, uma das conseqüências das arrojadas intervenções tecnológicas que procura diminuir o esforço físico para muitas atividades. No Brasil, as últimas pesquisas demonstram a existência 27 milhões de obesos e mais de um milhão de obesos mórbidos, isto é, com índice de massa corporal acima de 40 kg/m2. Portanto, um exagerado número de indivíduos com uma doença crônica sem se dar conta dela. Às vezes o fator psicológico complica o desencadeamento da doença. A luta para perder peso é inglória e desanimadora para muitos obesos. Existe um grupo que têm tendência para engordar mesmo fazendo tudo que é recomendado na prática clínica diária. Está comprovado o envolvimento do fator genético predisponente na doença e seu tratamento deve sempre abranger medidas de caráter nutricional, medicamentoso, exercícios físicos e por conseqüência, mudanças de hábitos e costumes. Um grande sacrifício, um verdadeiro pesadelo. Infelizmente os obesos têm pouca vontade de fazer exercícios que são decisivos no emagrecimento. Muitas vezes não podem fazê-lo por conta da enorme massa adiposa. A obesidade mórbida é uma realidade dolorosa em todo o mundo, especialmente nos países do primeiro mundo preocupados com suas danosas conseqüências. Felizmente com o advento da cirurgia bariátrica, muitos ex-obesos estão rindo a toa. A responsabilidade do médico patologista Exames anatomo-patológicos (biópsias) e citopatológicos são realizados para o esclarecimento do diagnóstico de várias doenças inclusive do câncer. Para tanto as amostras de células ou tecido são estudadas ao microscópio por médicos especialistas, os patologistas, que detêm conhecimentos altamente especializados para o diagnóstico de doenças incluindo o câncer a partir de estudo de material obtido por aspirações, esfregaços, biópsias e cirurgias. Apesar da contestação do Conselho Federal de Farmácia, a resolução CFM n° 1823/07 foi mantida pelo Tribunal Regional Federal aceitando o argumento de que apenas os médicos têm autorização legal para emitir laudo de diagnóstico de doenças. Fonte: Correio da Paraíba

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