Subiu para 30 o número de casos confirmados de dengue hemorrágica na Capital, são 10 a mais do que o divulgado na semana passada, sendo 37 em todo o Estado. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apresentou, esta semana, o perfil epidemiológico da dengue em João Pessoa, que aponta alguns indícios do comportamento do mosquito Aedes aegypti na cidade e a distribuição da doença pelos bairros. A SMS informou que o comportamento da doença apresenta dois picos de ocorrência: um entre os meses de maio/abril e o outro no período de junho/julho. João Pessoa já registrou o pico inicial em março/abril e prevê um novo aumento de casos após o período das chuvas intermitentes, previstos para os meses de junho/julho. O perfil foi apresentando pela Diretoria de Vigilância à Saúde, durante uma reunião, no início desta semana. Entre as definições da reunião ficou acertada a implantação de um Comitê Permanente de Combate ao Mosquito, que será implantado hoje na SMS, e a intensificação das ações nos cinco Distritos Sanitários (DS) da cidade. “É fundamental que a população dê uma contribuição mais efetiva nos domicílios no combate a possíveis criadouros”, observa a diretora de Vigilância à Saúde da SMS, Edilene Monteiro. Bairros A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) vem realizando o controle da reprodução dos mosquitos com a aplicação de larvicida em locais com acúmulo de água parada. Os bairros com maiores incidências da dengue são os seguintes: Casos Até o momento, João Pessoa registrou 1.582 casos de dengue, dos quais foram confirmadas 30 pessoas com complicações hemorrágicas. Durante a última semana houve a confirmação de mais 10 casos de pacientes com o tipo hemorrágica. Em todo o Estado, este ano, foram confirmados 37 casos de hemorrágica. carros-Fumacê As ações no município vêm ocorrendo desde fevereiro, quando foi observada a curva ascendente da dengue na Capital, com campanha na mídia, oficinas em escolas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está disponibilizando esta semana dois carros-fumacê para circular nos bairros com maior incidência de casos na cidade. O objetivo é o abate do mosquito na fase adulta. chuva e temperatura A doença chegou ao Brasil em 1986 e entrou no País pelo Rio de Janeiro. Na Paraíba, os primeiros casos ocorreram em 1995, dez anos depois. As chuvas intermitentes somadas à alta temperatura são um fator propício para o aumento das larvas dos mosquitos, pois facilitam a eclosão dos ovos. Criação de comitê Há uma importante constatação sobre a dengue em João Pessoa: 80% dos focos encontrados (larvas) estão nas residências domiciliares. “O empenho de todos é, portanto, o que vai garantir o efetivo controle da proliferação do mosquito e da doença”, disse a secretária municipal de Saúde, Roseana Meira. O comitê de combate à dengue a ser formado, terá a composição intersetorial e interinstitucional de representações das secretarias de Saúde municipal e estadual, Emlur, Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), Secretaria de Comunicação (Secom), Orçamento Democrático, representantes religiosos, Exército, Conselho Municipal de Saúde, entre outros. Fonte: Jornal correio da Paraíba

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