O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou o Hospital Pedro I, em Campina Grande, no dia 21 de fevereiro, para verificar os indicadores hospitalares, as escalas médicas e o abastecimento de medicações e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Na ocasião da vistoria, o hospital estava atendendo exclusivamente casos suspeitos e confirmados para covid-19. A unidade funciona como pronto-atendimento (“porta aberta”) para sintomáticos respiratórios, recebendo também pacientes vindos da regulação.

A vistoria constatou que não havia superlotação no hospital. A unidade conta com 60 leitos de UTI, sendo 50 no hospital de campanha e 10 no prédio principal, além dos 105 leitos de enfermaria. No momento da fiscalização, estavam ocupados 26,6% dos leitos de UTI e 18,8% das enfermarias. A equipe médica de plantão é composta por quatro plantonistas na UTI do hospital de campanha, seis plantonista para suporte ao pronto-atendimento e enfermarias, além de um plantonista na UTI de 10 leitos. Foi entregue a escala médica completa.

Na farmácia, foi constatado adequado abastecimento de Equipamentos de Proteção Individual (aventais descartáveis, máscaras cirúrgicas e N95/PFF2, luvas estéreis e descartáveis, gorros, óculos de proteção individual), bem como das medicações necessárias à atual rotina hospitalar, como bloqueadores neuromusculares, sedoanalgésicos, antibióticos, máscaras para VNI e máscaras de alta concentração de oxigênio com reservatório. Em relação aos exames complementares, o hospital dispõe de radiografia, gasometria, tomografia computadorizada, laboratório de análises clínicas (24h) e Ultrassonografia (diurno).

Como inconformidade, foi observado que o médico coordenador da UTI não possui Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Medicina Intensiva, estando em desacordo com a Resolução do CFM 2.271/2020. O relatório do CRM-PB foi entregue à direção técnica do hospital.

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