A abertura acelerada de cursos de Medicina no Estado da Paraíba está preocupando o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB), que já entrou com uma representação no Ministério Público Federal. “O que queremos é uma fiscalização rígida no que tange à estrutura desses cursos”, disse o Diretor do Departamento de Fiscalização, João Alberto. A Paraíba é o estado do Nordeste com o maior número de cursos de Medicina, segundo informações da assessoria de imprensa do CRM-PB. Atualmente funcionam quatro cursos, sendo que dois são públicos e dois, privados. “A nossa preocupação é com a formação dos profissionais e mais ainda com a sociedade que será atendida por eles”, destacou. “Antes de sair liberando cursos, o Governo deveria melhorar as condições da Saúde no Brasil”, completou. O CRM-PB sugere ao Governo Federal, melhoria nos hospitais e nas faculdades de Medicina, bem como a rígida avaliação na estrutura antes da liberação. “O MEC não pode sair liberando cursos de Medicina, fazendo vistas grossas às condições estruturais”, frisou Alberto. Além de professores capacitados, o CRM-PB pede providências urgentes e reais de imediato. “Isso deve ser levado a serio, se nada for feito daqui alguns anos sentiremos a conseqüência”, disse. Sobre o curso de Medicina que será implantado em Cajazeiras, o CRM-PB acredita que pode trazer prejuízos para os alunos, uma vez que no município não há hospital especializado para o treinamento obrigatório dos discentes.

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