O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou o Hospital Geral de Mamanguape, a 52 km de João Pessoa, no dia 14 de setembro. O hospital presta assistência em urgências clínicas, adulto e infantil, ortopedia/traumatologia e a gestantes. Também cede espaço para o Programa Opera Paraíba, com equipe específica.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponibiliza 10 leitos, sendo um isolamento, dos quais sete estão ativos. Os demais leitos estão temporariamente desativados, pois estão com as bombas de infusão em manutenção. A UTI disponibiliza gasometria, exames radiológicos e de análises clínicas. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) há cinco leitos ativos, mas só uma bomba de infusão, um aspirador, sem aquecedor, dois ventiladores mecânicos e não há capacetes em todos os tamanhos.

A maternidade possui entrada exclusiva, sala de acolhimento, consultório médico, sala de ultrassonografia, pré-parto e salas de parto. Já o serviço de ortopedia não funciona todos os dias, não há técnico em aparelho gessado, faltam materiais e serra de gesso.
As escalas médicas da maternidade, dos ambulatórios e do serviço de urgência estavam completas, mas não foi apresentada a escala da cirurgia. Faltam alguns medicamentos básicos no serviço de urgência e emergência e faltam também alguns equipamentos nos consultórios médicos.

A equipe do CRM-PB ainda constatou que não há controle de acesso, com pacientes e acompanhantes circulando nas áreas da urgência, ficando nos corredores internos, aguardando atendimento médico. Há relatos de intimidação da equipe médica por parte de pacientes e não há pessoal para segurança. Há uma grande demanda de pacientes de baixa complexidade na urgência, que poderiam ser assistidos na atenção básica.

O relatório do Departamento de Fiscalização do CRM-PB foi encaminhado à Direção Técnica do hospital para conhecimento e as devidas providências.

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