O Sindicato dos Médicos divulgou nota informando a possibilidade da greve O Sindicato dos Médicos da Paraíba divulgou nota alertando sobre a possibilidade de uma greve no Instituto Cândida Vargas. Os médicos reconhecem as melhorias na estrutura física do prédio do Instituto, mas reclamam que a mesma atenção não tem sido dada aos profissionais. “O problema é que não adianta você melhorar o “prédio” se você não escuta quem trabalha nele!”, diz a nota. O Simed alega que há exatamente 17 meses e nove dias que os obstetras e pediatras aguardam que a recomendação do Ministério Público seja cumprida, para regularizar a situação da jornada de trabalho (nº de plantões) dentro do referido hospital. Os médicos alegam ainda que a solicitação é de fácil resolução e não entendem como ainda não foram atendidos. “este é um problema de gestão, e secretária de saúde pode resolver, e já deveria ter resolvido”. Confira a nota na íntegra: SIMED/PB CHAMA ATENÇÃO PARA RISCO DE GREVE NO INSTITUTO CÂNDIDA VARGAS Por Tarcisio Campos Presidente do Sindicato dos Médicos Infelizmente esta possibilidade existe, apesar de realmente ter havido uma melhora na estrutura do Instituto Cândida Vargas existe hoje uma grande insatisfação entre os médicos que trabalham lá. O problema é que não adianta você melhorar o “prédio” se você não escuta quem trabalha nele! Há exatamente 17 meses e nove dias que os obstetras e pediatras aguardam que a recomendação do Ministério Público seja cumprida, para regularizar a situação da jornada de trabalho (nº de plantões) dentro do referido hospital, e até agora nada foi feito para resolver apesar das várias solicitações feitas pelo SIMED/PB. Além desse problema, existe o absurdo da gratificação de serviço de hospital de urgência, que chegou a ser paga aos médicos, ter sido retirada há mais de dois anos sem nenhum aviso ou justificativa aos médicos que fazem o ambulatório de gestações de ALTO RISCO, ferindo assim a Lei do PCCR/SAÚDE do município. Esses dois pontos fazem parte de um documento de 12 itens, que foi entregue ao MP e debatido na ultima segunda feira (05/04/2010) com a Exma. Dra. Maria das Graças. Vamos direto ao assunto: este é um problema de gestão, e secretária de saúde pode resolver, e já deveria ter resolvido, por que há 17 meses que o sindicato e os obstetras e pediatras vem tentando resolvê-lo e digo de passagem que os médicos do ICV estão sendo bastante pacientes. O próprio PCCR/Saúde permite que sejam oferecidas escalas diferenciadas em situações específicas. Só quem trabalha na maternidade, sabe a pressão psicológica e física que é trabalhar em um serviço que sozinho responde por 50% (sete mil só no ano passado) dos partos realizados em João Pessoa, sem falar nos outros procedimentos. Se as pacientes vêm do interior a culpa não dos médicos. O penúltimo episódio, dessa “novela” é que os médicos haviam decidido por fazer uma manifestação no dia da entrega da reforma da maternidade e atendendo a um pedido da própria secretária de saúde a manifestação foi suspensa. Com o compromisso da secretária em agendar para essa semana uma reunião com o novo prefeito Dr. Luciano Agra. Estamos aguardando… O último episódio foi na segunda 05/04/2010 onde o MP entendeu e reconheceu que está havendo “privilégios” naquele hospital e lavrou um termo de audiência convocando para o próximo dia 26/04/2010 a secretária de saúde para uma nova reunião junto com o SIMED/PB e a direção do ICV, para tentar resolver de vez o impasse. A noite foi realizada uma assembléia (05/04/2010) com os médicos onde ficou decidido que se iria aguardar até o dia da audiência com MP e na terça-feira (27/04/2010) está marcada uma nova assembléia para avaliar as negociações e, caso seja necessário, um indicativo de greve. O SIMED/PB estará oficializando a solicitação de audiência com o novo prefeito, por entender que esta nova administração não pode colocar em risco o atendimento materno infantil prestado pela nossa maior maternidade do estado. Data: 09/04/2010 Seção: Saúde Veículo: WS Com

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