A situação da saúde materno infantil da região de Campina Grande, especialmente o atendimento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica, foi tema de uma audiência pública, realizada nesta segunda-feira (25), no Ministério Público da Paraíba (MPPB). Estiveram presentes, a promotora de Justiça Adriana Amorim, o diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, o prefeito Bruno Cunha Lima, o secretário de saúde, Gilney Silva, além de diretores da Clipsi e do Isea e assessores técnicos da prefeitura.

Desde o dia 21 de julho, as UTIs Pediátrica e Neonatal da Clipsi estão interditadas eticamente pelo CRM-PB, por falta de médicos e equipamentos. Na audiência, Bruno Leandro explicou que ao chegar para fiscalizar o hospital foram constatadas as falhas nas escalas médicas e a falta de equipamentos, como gasômetro. “Tentamos encontrar alternativas para que não houvesse prejuízo nos atendimentos, inclusive, indicando profissionais para compor a escala. No entanto, temos um problema crônico na região e é preciso pensarmos soluções que melhorem a saúde materno infantil na 2ª macrorregião de saúde. Para desinterditarmos as UTIs da Clipsi, por exemplo, é preciso completar a escala de profissionais”, afirmou.

Como encaminhamentos da audiência, a Secretaria de Saúde de Campina Grande se comprometeu em fazer um estudo de impacto financeiro para rever o valor destinado à Clipsi pelos pacientes internados. Também informou que se esforçará em agilizar a abertura da UTI Semi Intensiva do Isea e fará um levantamento dos municípios com maior volume de encaminhamentos de pacientes para ver a possibilidade de pagamento por parte de cada município.

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